sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

BOM DIA!


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Família moderna Novas constituições e valores redesenham a estrutura familiar contemporânea e trazem para os divãs toda a complexidade dessas inovações

Esse novo conceito muda também a relação do indivíduo com o mundo. Mães e pais sentem-se cada vez mais pressionados pela pós-modernidade e refletem esse anseio para a vida em grupo, no seio familiar. É cada vez mais comum filhos acumularem atividades extraescolares (cursos de inglês, futebol, balé, escoteiro) enquanto os pais acumulam horas de trabalho. A falta de contato, de diálogo, de interação é preocupante. O jantar com a família é constantemente adiado e a falta de tempo (ícone dos tempos modernos) deixa a mesa cada vez mais vazia. É nesse contexto que se observa, de forma nítida, o fenômeno que denomino "terceirização da família". Trata-se de um deslocamento do conceito econômico contempo-râneo "terceirização de serviços e de produção", adotado por empresas que buscavam racionalizar custos e aumentar sua eficiência. Para poder se dedicar às atividades momentaneamente mais impor-tantes, essas empresas delegam para outras determinadas operações de sua produção ou do serviço que prestam. De maneira similar, a família atual, para se manter no compasso das exigências sociais e econômicas de nossa sociedade, parece terceirizar algumas de suas funções, dentre elas a da educação dos filhos... Seja como for, observa-se hoje que a revisão do modelo tradicional de família tem provocado mudanças nas funções familiares, das quais, uma das principais parece ser representada pelo fato da interdição e limites não serem mais consideradas funções ligadas ao sexo paterno. Novo núcleo multidimensional Viver na era atual não nos permite o distanciamento suficiente para sequer esboçar respostas para as questões que permeiam a família moderna, tão carregadas de significado e de aflições, entre os psicanalistas. A família de nosso tempo pode ser vista de forma multidimensional, como mundo de relações, como grupo de indivíduos e mesmo, sob o vértice da Psicanálise de família, como paciente. "Na nova construção simbólica da família, a noção de sexo vem perdendo espaço para os domínios do gênero" Assim, podemos pensar o casal e seus dependentes como um grupo de indivíduos interligados por um mundo de relações simbólicas que, no tempo e no espaço, constroem uma história sobre si própria, seus próprios mitos no qual eu, você, as crianças, são ideias com valores e forças diferentes, na linha do tempo e nos diferentes arranjos familiares: carregam a força do sangue no arranjo heterossexual e tão somente a força do afeto nos casais homoparentais. Pais do mesmo sexo Nessa nova construção simbólica da família, a noção de sexo vem perdendo espaço para os domínios do gênero, criando as condições psicossociais para a aceitação e o reconhecimento oficial da família homoparental e das diversas outras configurações familiares discutidas na atualidade. Isso trás para o primeiro plano da psicanálise de família, a questão dos organizadores familiares trazida por Eiguer, na medida em que eles parecem constituir uma heurística capaz de nos ajudar a pensar as bases psíquicas com que as novas famílias estão se constituindo. Podemos pensá-la também com a ajuda de Eiguer que a vê como um grupo de indivíduos entrelaçados por vínculos, no qual as relações de objetos e as transferências são ordenadas por organizadores familiares, de forma que as diferenças da estrutura individual se apagam diante da importância atribuída à teia de relações, continuamente estabelecidas e reconstituídas pelo grupo familiar. Educação compartilhada com a escola Na atualidade não é mais possível contar apenas com o modelo familiar nuclear como ambiente de formação da subjetivação humana, porque as mudanças sociais que marcaram nossa época levaram a um apagamento dos símbolos que marcavam os espaços familiares tradicionais, esmaecidos pela ausência da mulher na casa; pela terceirização da educação inicial da criança, agora partilhada com a pré-escola pelas mães que trabalham fora; pelas mudanças no mercado de trabalho, que vêm abalando a imagem do pai provedor do sustento/ mãe provedora de afeto, que a dupla de genitores tradicionais mantinha. Nessa nova construção simbólica da família, a noção de sexo vem perdendo espaço para os domínios do gênero, criando as condições psicossociais para a aceitação e o reconhecimento oficial da família homoparental e das diversas outras configurações familiares discutidas na atualidade. Isso traz para o primeiro plano da Psicanálise de família a questão dos organizadores familiares trazida por Eiguer, na medida em que eles parecem constituir uma heurística capaz de nos ajudar a pensar as bases psíquicas com que as novas famílias estão se constituindo. Apesar disso tudo, o conceito de família, - seja ela estruturada pelo casal heterossexual ou homossexual, matriarcal, tradicional ou constituída por meio-irmãos -, permanece firme no ideal do ser humano. A família traz os limites do espaço mediado por relações afetivas, capazes de propiciar a seus membros o espaço mental necessário para o desenvolvimento do pensamento, capacidade para delimitar fronteiras adequadas, entre a falta e o excesso, de forma que exista a possibilidade de manter trocas afetivas que contenham funções de ouvir, discernir e acompanhar, sem ceder à ânsia de eliminar conflitos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Coisas que devemos ensinar aos nossos filhos desde cedo


 Olá gente!

Esses últimos tempos, com tanta notícia de morte, violência, drogas...as vezes eu fico olhando para os meus filhos a dormirem...ahhh eu pedi tanto para que eles crescem logo e me deixassem dormir...mas parece que quanto mais os filhos crescem, menos os pais dormem, já dizia a minha avó e hoje eu sei que é verdade. Então pensando nessas coisas loucas da vida que pai e mãe pensa, nos medos que sentimos por nossos filhos pelas coisas que eles enfrentam ou enfrentarão: amizades que não conhecemos, internet...(ai, ai...tanta coisa..."filhos, melhor não tê-los, mas se não os temos como sabê-los?")bem, pensando nessas e outras coisas que apavoram a vida dos pais é que resolvi escrever sobre uma coisa muito importante, mais que os brinquedos, roupas caras, colégios caros...algo chamado valores. Não quero parecer a mãe perfeitinha, a que sabe tudo, na verdade eu me considero a mais inexperiente das mães, mas vou destacar aqui alguns pontos que acho importante compartilhar com vocês, afinal de contas tudo que eu acho que irá fazer bem para os meus filhos, logo dá-me vontade de repassar para os meus leitores, é assim que surgem as minhas publicações. As vezes eu nem sei quem visita meu blog que lê minhas coisas, mas se algo que eu escrevo aqui, for colocado em prática por alguém, certamente terei cumprido a minha missão com relação a este blog. Bem, vamos aos pontos:  

Ensine seu filho a aceitar um não: O não faz parte da vida, e quando você ensina seu filho a lidar com isso, estará evitando possíveis frustrações no futuro. Dizer não, não quer dizer que você vá ser um pai ou mãe ruim, mas as vezes é necessário, e quando tiverem que usar, explique os motivos desse não, mesmo que talvez a criança ainda não entenda, mas é uma forma de dize-la que na vida temos limites e devem ser respeitados.

Respeito ao próximo : Esse é um dos mais importantes valores que você deve ensinar a seu filho. Respeitar os mais velhos, os amiguinhos, respeitar as diferenças entre as pessoas seja de cor, de estereótipo, classe social. Isso irá fazer bem tanto ao seu filho quanto as pessoas em redor. Ensine as palavrinhas mágicas: dizer obrigado, com licença, por favor, me desculpe...educação começa em casa, com os pais.

Ensine-o a dividir: Ensine seu filho a dividir os brinquedinhos com os coleguinhas por exemplo, a construir coisas juntos. A criança pequenina tem muito a ideia de egocentrismo, usa muito o meu, isso é da personalidade de crianças de 2 a 5 anos, por isso é importante que os pais os ensine a compartilhar coisas, desfazer essas ideias da cabecinha dela.

Ensine-o a ser cuidadoso : É bom desde cedo que a criança aprenda a cuidar do que é seu e dos outros. Ensine a cuidar de uma plantinha por exemplo, cuidar de um cãozinho. Ensine a importância de se cuidar bem dos animais e das plantas.

Ensine-o a falar a verdade: A criança deve aprender que deve sempre falar a verdade e você é quem vai dar o exemplo, nunca mentindo para o seu filho, mesmo que seja sobre coisas bobas, por exemplo, se tiver que sair e deixá-lo, explique os motivos, nunca saia escondido, ele vai chorar, mas vai entender e aprender e até se acostumar a não chorar cada vez que você precisar sair.

Ensine-o a se comunicar: Pergunte coisas para seu filho, tipo: como foi o dia na escola, como foram as tarefinhas. Mantenha sempre uma base de diálogo com o seu filho.

Ensine seu filho a amar: Demonstre o seu amor por seu filho, dê carinho, converse sempre com ele, diga boas palavras, abrace-o, beije-o, assim ele também irá aprender a demonstrar amor pelos outros.


hora de ir para escola

Olá Gente! Eu queria hoje falar sobre um momento complicado para quem é pai ou mãe: o início da vida escolar dos nossos filhos. É nosso instinto esse negócio de querer proteger demais nossos filhos em tudo. Aff...tem coisa mais cortante do que entregar seu bebê nas mãos de um alguém que você pouco conhece? Imaginar que ele vai ficar ali quatro ou mais horas todo dia, longe de você, dos seus cuidados...isso todos nós que temos filhos sabemos que não é fácil, porque a gente tem mania de achar que ninguém vai cuidar do nosso filho como nós pais, isso vale tanto para quem tem uma criança com deficiência, como para quem não tem. Só que uma coisa precisamos aprender: os filhos precisam crescer, ficar independentes...eu sei que não é fácil, mas ao fim, é tão gratificante quando vemos nosso bebezinho que entrou outro dia na escola pegando no lápis com firmeza, fazendo as primeiras letrinhas, os desenhinhos feios mas que todo pai e mãe acha a coisa mais linda do mundo kk (já passei por isso com o Vítor, agora com o Artur)...È verdade que quando se tem um filho o que mais se quer é proteger, mas é ai que mora o perigo, principalmente para crianças especiais, porque sem querer podemos estar sendo preconceituosos, impedindo nossos filhos de ter uma vida sadia. Para as mães de bebês especiais: não tenham pena de seus filhos, deixe-os viver, deixe-os brincar, sorrir, aprender, se desenvolver...nossos filhos à medida que crescem, todos em geral vão chorar, vão sofrer, por um motivo ou outro, independente de ter ou não uma deficiência e eles precisam saber como lidar com isso da melhor forma possível, não se escondendo do mundo, mas enfrentando o mundo, absorvendo o que vai faze-los crescer com inteligência, respeito, amor...é isso que importa!!! O resto é resto!!! Criamos os filhos para a vida e é preciso dar a eles o direito de vivê-la com tudo o que há de melhor nela! Felicidades a todos!!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Mãe Coruja

Olá gente! Saudades! O meu post de hoje é sobre como nós mães vemos nossos filhos. Alguém conhece a historinha da mãe-coruja? Bem, eu não lembro detalhadamente, mas vou contar um pouco, era mais ou menos assim: a coruja encontrou a águia, e disse-lhe: — O águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos! A águia prometeu-lhe que não os comeria; foi voando e encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita: — O águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-nos todos! Diz a águia: — Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses. — Pois eram esses mesmos, disse a coruja. — Pois então queixa-te de ti, que é que me enganaste com a tua cegueira. Essa fábula é atribuída ao surgimento da expressão "mãe coruja "pois aos olhos das mães os filhos são sempre perfeitos e lindos, o coração de uma mãe é o lugar mais seguro do mundo e se precisar até sangra por um filho. Essa historinha também nos faz pensar um pouco sobre as mamães de crianças especiais. Para uma mãe todo filho é especial, alias, independente de ter ou não uma deficiência, uma mãe não enxerga as dificuldades, mas as possibilidades do filho. Olhando para os meus filhos que tem um corpinho saudável, mente saudável, eu fiquei pensando em quantas vezes eu pedi a Deus pela saúde dele enquanto estive grávida, não porque eu iria lhes amar menos se eles nascessem com alguma deficiência, mas porque eu vivenciei tudo quanto foi de dificuldades por ter uma deficiência e sofria só em pensar na possibilidade de meus filhos passarem pelas mesmas coisas. Eu sei que hoje tudo é bem mais diferente de anos atrás, mas, mães,amem seus filhos, amem, não vejam nunca a sua deficiência, mas as suas capacidades, vocês mães podem fazer tanto pelos seus filhos, não protegendo-os do mundo, mas criando-os para o mundo. Se tem alguém que é capaz de dar o primeiro passo para que uma criança especial tenha uma vida saudável, esse alguém se chama mãe, porque é a mãe que enxerga o que mais ninguem exerga, valoriza o que mais ninguém valoriza, é a mãe que embora o filho tenha apenas um fio de esperança de ter uma vida melhor, ela se apega com unhas e dentes a essa esperança, eu sei, porque eu sou mãe, eu já passei pelo momento do médico dizer: Mãe, você tem que escolher entre a sua vida e a do seu filho e eu escolhi a do meu filho em primeiro lugar, não importava que isso pudesse custar a minha vida (graças a Deus estamos vivos os dois), mas assim são todas mães, eu creio. Então, a todas as mamães de crianças de crianças especiais que apoiam seus filhos, incentivando-os a serem independentes, a minha admiração e o meu carinho!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais

Por Ellen Seidman, do blog “Love That Max“ Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com necessidades especiais além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência cognitiva. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com necessidades especiais. E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com necessidades especiais. Já que ninguém recebe um “manual de instruções da paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo totalmente; se eu não tivesse um filho especial, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e doenças genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia! Pra começar, não tenha pena de mim “Sim, algumas vezes, eu tenho um monte de coisas pra lidar — mas o que eu não tenho é uma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.” — Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral.